domingo, dezembro 17, 2006

15 - Aterragem do 1º. voo comercial entre Espanha e Gibraltar


Adorei ler esta noticia aqui
e aqui
Para quem não saiba, não havia voos directos de Espanha, para Gibraltar e vice-versa. Normalmente, aterravam primeiro em Faro, aeroporto mais próximo, ou outro aeroporto nacional.
Finalmente parece que isso acabou. Não sei, ainda, se engloba os voos privados. Só encontrei a notícia em jornais espanhóis.
Os meus colegas devem ter ficado satisfeitos, também.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

sexta-feira, dezembro 08, 2006

10 - Intencionalmente em branco




9 - Aves põem em perigo navegação aérea em Quelimane

A PRÁTICA de actividades agrícolas na zona do Aeroporto de Quelimane, na Zambézia, está a constituir uma ameaça permanente para a navegação aérea por causa da existência de várias aves que estão a causar enormes prejuízos financeiros às companhias nacionais que exploram os serviços aéreos. Essas aves atraídas por iluminação nocturna, insectos, espigas de arroz e outras culturas ali praticadas, muitas vezes, são sugados pelos reactores das aeronaves, causando avarias grossas, transtornos financeiros às empresas e aos passageiros como aconteceu na segunda-feira da semana passada à companhia aérea privada Air Corridor.

Maputo, Quinta-Feira, 7 de Dezembro de 2006:: Notícias
Empresas do sector aéreo, passageiros e outros utentes dos serviços aeronáuticos afirmaram, quando abordados pela nossa Reportagem, que a empresa dos Aeroportos de Moçambique pouco ou quase nada está a fazer para garantir a segurança de pessoas e bens que transitam por aquele aeroporto. As empresas que exploram os serviços da aeronáutica civil, particularmente, vão mais longe ao afirmarem que elas pagam todas as taxas solicitadas pelos Aeroportos de Moçambique, mas nem com isso encontram os serviços desejáveis.
Dados apurados pela nossa Reportagem indicam que só de 1997 a 22 de Janeiro deste ano, foram registados vinte e dois incidentes com aves que entraram nos reactores das aeronaves, causando avultados danos materiais.
Leia em:
Download aves_pem_em_perigo_navegao_area_em_quelimane.doc

terça-feira, dezembro 05, 2006

8 - Fotos da FAP tiradas pelo Luís Rosa

alphajet
alII
a-7
Fiat - tigre
O Luís Rosa é meu colega e adora aviões. Obrigada pela autorização.

7 - Aviões da FAP na actualidade

Retirado com a devida vénia da página da FAP

6 - Aviões no Museu da Força Aérea Portuguesa


5 - Aviões da Força Aérea Portuguesa 2


4 - Aviões da Força Aérea Portuguesa 1



3 - Aviões da Força Aérea Portuguesa



2 - Cavaleiros dos céus



Os briosos cavaleiros dos céus
-para cujo saber não há labéus,
voando nos avões barulhentos,
sempre ao sabor do azimute,
em voos suaves ou turbulentos,
a sua audácia não se discute.
Mesmo correndo graves perigos,
enquanto olham pelos postigos,
prestam serviços fundamentais
aos que sofrem as agruras da guerra
e palmilham os caminhos infernais
para segurança das pistas em terra.
Bravos pilotos, em voo sobre as savanas,
transportam as boas notícias mundanas
e os alimentos que já escasseiam
sempre prontos, no perigo e na missão,
nas ondas do vento se balanceiam
atentos aos instrumentos do seu avião.
São homens...heróis lá nas alturas,
que nos merecem eterna gratidão;
ajudam a minorar as amarguras
dos soldados que vivem no sertão.
tirado da net( Diário de um combatente-Abril 1967)
São Camposinhos

domingo, dezembro 03, 2006

1 - Aeródromo Pais Ramos - Versos de Victor Cabral

Os aviôes e o Aeródromo Pais Ramos

Venham aqui meus senhores,

Gente da Beira eu chamo,

Para ver se ainda se lembram,

Do aeródromo Pais Ramos.


Tinha uma pista de cimento,

Mas sempre íamos aterrar.

Na que era de capim,

Porque as rodas nâo gastar.


O Aeroclube da Beira

Aí estava situado

Tambem estava o Guerra

Um piloto afamado.


Na casa da Torre de Controle,

Por baixo estava o bar,

Onde bebíamos uns copos,

Logo depois de voar.


Antes no Tiger Moth,

Voávamos toda a semana,

A mim dava-me instruçâo,

O amigo Lomba Viana.


Depois de muito voar

De manhâ até à ceia,

Brincavamos com o Chipmunk

Eu e o Mario Gouveia.


Íamos p’ra os tandos do Busi,

Razávamos os Inhacosos,

Tínhamos que ter cuidado,

Porque eram jogos perigosos.


O Taylorcraft velhinho,

Andava sempre no ar,

Era a primeira avionete,

Que nos deixavam voar.


Ensinou a muita gente,

Com diferentes instructores,

Onde aprenderam a voar,

Engenheiros e doctores.


Já mais modernos um dia,

Chegou o Colt à Beira

O primeiro a voà-lo

Foi o bom Chico Moiteira.


Tinhámos lá um Tri-Pacer,

Que nâo estava nada mal,

Para instruçâo o que queria

Ser piloto comercial.


Eram vermelhos e prata

As cores que levávamos a voar,

Quando chegou o Jardim,

Tratou de modificar.


Pintaram-se de azul e branco,

E com elas sempre voar,

Eram as cores preferidas,

Do Antonio O. Salazar.


Era um clube de direitas,

E dava bem nas vistas,

Nâo havia ninguem da esquerda,

Nâo entravam comunistas.


Quem se lembra desses tempos?

Do Tony Ladley e do Guerra,

Do Lutz, do Carlos Silva,

Do Jorge e do Dr. Serra?.


Por falar de Dr. Serra de Lemos,

Era um psiquiatra nada mau,

Lembram-se daquela vez,

Que fez um “cavalo de pau”?


Torceu a hélice ao Teco Teco,

Depois de uma aterragem,

Mas sempre com muita calma,

Com outro seguiu viagem.


Aos anúncios do S.L.e Beira,

Quantas tangentes passámos,

Tínhamos que fazer “side slip”,

Muitas vezes assim aterrámos.


Alguns sustos apanhámos,

Nas aventuras de voar,

Uma vez com o Carlos Silva,

Na praia fomos aterrar.


De tantos e bons companheiros,

Estava-me aqui a lembrar,

Que desde que saímos da Beira,

Nunca mais pude encontrar.


Uns já não estâo aqui,

Voam noutra dimensão,

Os outros que nâo sei deles,

Saberá Deus onde estâo?


Aqui quero deixar estas rimas,

Enquanto alguns aqui estamos,

Esta boa recordacâo,

Do Aerodromo Pais Ramos.


Victor Cabral “Hunter” em 6/10/2006
Copiado da Comunidade MSN Beira.