terça-feira, junho 12, 2007

23-Base Aérea 10 na Beira Moçambique - Anos 60 1

Sobrevoando L M durante a visita presidente Américo Tomaz
Formação de PV2 durante a visita do Almirante Américo Tomaz a LM
Formação de PV2 durante a visita do Almirante Américo Tomaz a LM
PV2 sobre LM
Transporte de paraquedistas para Mueda

Fotos e legendas de João Gomes Martins

22-Base Aérea 10 na Beira Moçambique - Anos 60

Vista aérea da Beira-Tirada de um Nord AtlasRotina matinal na BA10 antes dos voos
Formatura na BA10
Pessoal da esquadra de Nord Atlas, na BA 10

Ba10-Pilotos navegadores e mecânicos
BA 10
Cartas de aproximação

Fotos e legendas de João Gomes Martins

terça-feira, maio 08, 2007

21 - ZS-DLI ou Spirit of Wilderness - PA18 de Paul Dutton

Dados do avião:

Nome: Spirit of Wilderness

Matricula: ZS-DLI

Tipo e Modelo: Piper Super Cub modelo PA18

Ano:1955

Estas fotos chegaram-me via Celestino Gonçalves um expert em Fauna Selvagem que viveu em Moçambique.
Aqui mando a fotografia onde estou em primeiro plano, com o Paul Dutton, ecologiosta sul africano que trabalhou em Moçambique, junto do seu avião que ele batizou de "Spirit of Wilderness".Foto tirada em 1982, na Reserva de Caça de Pilenesburg, Boputotswana, quando o Paul ali foi fazer um trabalho de reintrodução de rinocerontes.
Com este mesmo avião fizemos vários trabalhos de reconhecimento da fauna bravia em Moçambique, de 1973 a 1990.

O Paul vive na região de Durban e colabora ainda com Moçambique nomeadamente no Projecto Carr Foundation - Gorongosa, como consultor permanente, pois é considerado um dos melhores especialistas de fauna bravia em África. Pode vê-lo na minha crónica da nossa recente ida ao Parque, em http://my.gorongosa.net/
Cub in original colour
Yellow Cub ......... Spirit of the Wilderness was imported from the USA in 1995 by a mission station in Northern Zululand in its original colour of ivory. It is now Yellow to conform with the remaining 20 Super Cubs still flying in South Africa. The painting was also necessary to hide all the injuries that the aircraft has suffered over the past 52 years!
Cub on Alaskan Lake Dec05
I had the privilege of converting to a float plane when visiting Alaska in 2005. This was a smaller version of the PA 18, a Piper Cub powered by a small 90HP Continental engine. Water landings require great care because of the difficulty of judging ones altitude over a mirrored water surface.Get it wrong and you drown!

Cut my head off but I aint going 8Mar07
Spirit of the Wilderness and a number of other aircraft have lost our airstrip to make way for a large international airport scheduled to be finished in time for the World Soccer Cup. Corruption is driving the project.
Fligh over Baz 1994
I flew Spirit of the Wilderness each year starting 1989 over the inner bay of the Bazaruto Archipelago in order to census the last viable population of Dugongs (Peixe mulher) on the southern African coast. They were then over 200 and now less than 30 due to their drownings in gill nets (rede de rasto) set for shark harvesting.
MishaponBazaruto Island1995
The landing strip on Bazaruto Island in Mozambique was more often suitable for water birds than for landing Spirit of the Wilderness

PRANGATVAALCOLOUR
The shortest landing I ever accomplished in Spirit of the Wilderness when I flew into 30 000 volt powerlines near my fathers farm in South Africa's Transvaal Province in 1982
Ulf and Paul Pondo land 12Aug05
Spirit of the Wilderness flew Ulf Doener who is a campaigner for the environment from Germany. We are trying to prevent the mining of sensitive coastal dunes on South Africa's unspoilt WildCoast.
Yellow Cub
Pelican flower
Spirit of the Wilderness has flown many missions for conservation and the environment such as counting White Pelicans on St Lucia Wetland Park in northern Zululand. How many would you estimate the number to be in this feeding frenzy looking like a flower.

Fotos e legendas: Paul Dutton

terça-feira, maio 01, 2007

20-Desastre do CS-TBR no Funchal em 19.11.1977

Copiado daqui.



Ás 21h35 do dia 19 Novembro de 1977, o voo TP425 tentava aterrar no Aeroporto de Santa Catarina na Ilha da Madeira. A tripulação, cansada do 5º voo desse dia, tentava uma terceira aterragem na pista 24 num dia de temporal, com muita chuva e consequente fraca visibilidade.

O comandante João Costa sabia que caso não conseguissem aterrar, teriam de divergir para o Porto Santo onde não haveria de modo algum alojamento para os 156 passageiros e 8 tripulantes que vinham de Bruxelas via Lisboa. Consequentemente seria necessário divergir para a Gran Canária a 400km de distância.

A aeronave era um B.727-282ADV, versão 200 com capacidade para 189 passageiros e fabricada para a TAP (dai o código 82) e entregue 2 anos antes. Era um tri-reactor (com motores Pratt&Whitney JT8D), número 1096 da linha de produção. Ostentava o nome do pioneiro da aviação portuguesa, Sacadura Cabral, curiosamente falecido num acidente aéreo no Canal da Mancha

As cores da TAP eram ainda o branco e vermelho, a mudança para verde e vermelho seria para três anos mais tarde. Na altura ainda se lia "Transportes Aéreos Portugueses" ao longo da fuselagem.

Após a aproximação o avião aterra muito para além do normal, faz aquaplaning numa pista muito molhada e sai pela cabeceira da pista fora, que tinha um desnivel de dezenas de metros em relação á estrada. Cai uns metros mais abaixo em cima de uma pequena ponte de pedra, desfaz-se em duas partes, a traseira que fica cortada atrás das asas em cima da ponte e o resto que cai na praia de calhau e irrompe num mar de chamas.






No rescaldo:
Pessoas à bordo: 8 tripulantes e 156 passageiros = 164
Vítimas fatais: 6 tripulantes e 125 passageiros = 131

A TAP deixou de operar o modelo 727 da série 200 para a Madeira, passando apenas a operar o 727-100, 5 metros mais curto e com capacidade para menos 60 passageiros.

Durante muito tempo ainda se encontravam destroços do avião na praia. Aluminio derretido entre as pedras muito tempo ficou, formando "obras de arte". Eis aquilo que ficou em minha posse:

Este bocado servia de tunel para os meus carros quando era puto. Sempre quisa saber donde era, o meu pai achava que era de uma asa.

Apenas no ano pasasado um mecânico da TAP me conseguiu descobir o que era...Era um eixo de um flap, feito em magnésio (aquilo é incrivelmente leve).



Este foi o único acidente mortal da TAP em voo de transporte de passageiros.

Dados do B.727-200:

Envergadura: 32,92 metros
Corda (na raiz da asa): 7,70 metros
Comprimento total: 45,76 metros
Comprimento da fuselagem: 41,49 metros
Altura total: 10,36 metros
Comprimento interno da cabine: 28,46 metros
Largura máxima da cabine: 3,55 metros
Altura máxima da cabine: 2,18 metros
Área de piso: 91,05 metros quadrados
Volume da cabine: 188,4 metros cúbicos
Superfície Alar: 157,90 metros quadrados
Desempenho com peso de 78.015 kg:
Velocidade Máxima a 6.585 metros: 1014 km/h
Velocidade de cruzeiro a 5.800 metros: 958 km/h
Velocidade económica a 9.150 metros: 914 km/h
Velocidade de perda sem flaps: 302 km/h
Razão de subida: 793 metros por minuto
Teto de serviço: 10.730 metros
Distância de decolagem: 1.774 metros
Equipagem: 2 pilotos, 1 operador de sistemas e 5 tripulantes de cabine
Capacidade: Até 189 passageiros


quinta-feira, março 29, 2007

18-Acidente Cte. Luís Faria em Mocimboa da Praia-Moçambique em 2/02/02



Transcrição da noticia do falecimento de Luis Faria em Pemba, feita por Armando Cepeda:
-Mensagem postada em 2/02/02 no Bar da Tininha -
"São 22 horas em Pemba e estou a chegar , vindo de casa do Herculano Faria. Como devem pensar a tristeza impera naquela família...O nosso velho amigo LUÍS FARIA desapareceu do nosso convívio. Tinha chegado de Maputo com o seu novo monomotor. Sonhava voar, voar.
Neste sábado, numa viagem de Pemba/Ibo/Mocimboa da Praia/Palma/Pemba, veio a falecer num estúpido acidente:
Ao fazer-se à pista de MPraia um pelicano veio de encontro..."

Noticia copiada daqui.


Transcrito para http://voandoemmozambique.blogspot.com

domingo, março 18, 2007

16 - EPISÓDIOS DA AVIAÇÃO EM MOÇAMBIQUE

HISTÓRIA

EPISÓDIOS DA AVIAÇÃO EM MOÇAMBIQUE

Passarei a contar nesta secção, alguns dos episódios passados em Moçambique nos tempos épicos da aviação, pois algumas atendendo a que não deram para nenhuma desgraça, acabam a esta distância temporal por ter piada, e que entendo dever por isso registar para memória futura. Nalguns episódios fui voluntária ou involuntariamente, protagonista. Noutras apenas tive delas conhecimento directo ou indirecto; e sem seguir propriamente uma ordem cronológica de datas, contá-las-ei.
1. Durante a visita do então Presidente da República Almirante Américo Tomaz a Moçambique (1964), as viagens a algumas localidades do interior de Moçambique, como por exemplo a Vila Pery, era feita de avião, nos velhos Dakotas DC3, porque os então “Foker Friendships” (aviões muito mais cómodos e mais rápidos que os velhinhos DC 3), não podiam aterrar em pistas de terra batida, dado que o pó prejudicava os motores turbo hélice que possuíam. Como era necessário dar apoio às notícias das visitas, foram encarregados os táxis aéreos e os aviões do ACB de fazer as ligações, transportando a correspondência de para e para a comitiva presidencial. Assim, num belo dia, estava o avião presidencial, cujo Comandante era o PLA Sr. Branco (o mesmo Comandante da DETA, que foi o meu examinador), já alinhado e com os motores acelerados, tendo mesmo começado a rolar, quando aparece um dos Comanches dos TAM (do Jorge Guerra), tripulado pelo piloto-aviador Álvaro Ferreira , que sem mais esta nem aquela, aterrou e contra todas as regras de legislação e circulação aérea, e se postou à frente do Dakota presidencial, obrigando o Comandante Branco a cortar os motores para evitar uma mais que certa colisão. Zangado, o Comandante Branco abre a pequena janela do cokpit do Dakota, e visivelmente zangado e com razão, deita o braço de fora e de punho cerrado, ameaça dar um soco ao Álvaro Ferreira, que se riu da avaria. Mas o certo é que a correspondência foi entregue aos destinatários da comitiva presidencial, pelo que depois os aviões seguiram os seus destinos sem mais percalços.

2. Num belo dia os Nord Atlas estacionados na B A 10 (Beira), estavam estacionados com o parking brake, no então aeroporto Sacadura Cabral, a experimentar e a aquecer os motores, a mais de 1.500 rpm, quando o piloto Moura, do Leonel Nunes da Silva (SETA), distraidamente a fazer o táxi way para o estacionamento, passou com um Piper Tripacer por trás dos dois Nord Atlas. Resultado: “voou” de lado, capotando, tendo ficado partido e com o trem virado para cima. - Felizmente o piloto nada sofreu.

__________________________

[1] O Álvaro Ferreira era casado com uma das sobrinhas do antigo P R Marechal Francisco Higino Craveiro Lopes, portanto filha do antigo Governador de Tete Craveiro Lopes, irmão do dito ex-PR.

Artigo de: António Jorge Xavier Correia de Freitas Côrte-Real

domingo, dezembro 17, 2006

15 - Aterragem do 1º. voo comercial entre Espanha e Gibraltar


Adorei ler esta noticia aqui
e aqui
Para quem não saiba, não havia voos directos de Espanha, para Gibraltar e vice-versa. Normalmente, aterravam primeiro em Faro, aeroporto mais próximo, ou outro aeroporto nacional.
Finalmente parece que isso acabou. Não sei, ainda, se engloba os voos privados. Só encontrei a notícia em jornais espanhóis.
Os meus colegas devem ter ficado satisfeitos, também.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

sexta-feira, dezembro 08, 2006

10 - Intencionalmente em branco




9 - Aves põem em perigo navegação aérea em Quelimane

A PRÁTICA de actividades agrícolas na zona do Aeroporto de Quelimane, na Zambézia, está a constituir uma ameaça permanente para a navegação aérea por causa da existência de várias aves que estão a causar enormes prejuízos financeiros às companhias nacionais que exploram os serviços aéreos. Essas aves atraídas por iluminação nocturna, insectos, espigas de arroz e outras culturas ali praticadas, muitas vezes, são sugados pelos reactores das aeronaves, causando avarias grossas, transtornos financeiros às empresas e aos passageiros como aconteceu na segunda-feira da semana passada à companhia aérea privada Air Corridor.

Maputo, Quinta-Feira, 7 de Dezembro de 2006:: Notícias
Empresas do sector aéreo, passageiros e outros utentes dos serviços aeronáuticos afirmaram, quando abordados pela nossa Reportagem, que a empresa dos Aeroportos de Moçambique pouco ou quase nada está a fazer para garantir a segurança de pessoas e bens que transitam por aquele aeroporto. As empresas que exploram os serviços da aeronáutica civil, particularmente, vão mais longe ao afirmarem que elas pagam todas as taxas solicitadas pelos Aeroportos de Moçambique, mas nem com isso encontram os serviços desejáveis.
Dados apurados pela nossa Reportagem indicam que só de 1997 a 22 de Janeiro deste ano, foram registados vinte e dois incidentes com aves que entraram nos reactores das aeronaves, causando avultados danos materiais.
Leia em:
Download aves_pem_em_perigo_navegao_area_em_quelimane.doc

terça-feira, dezembro 05, 2006